sábado, 19 de novembro de 2011

Tempo na Música: Luz, cores e som

Tempo na Música: Luz, cores e som: Em setembro de 2011 foi realizado na Áustria um dos mais importantes eventos internacionais sobre arte e mídia - Ars Electronica Festival ...

Tempo na Música: Novo Tempo para a Música: o digital, o virtual e o...

Tempo na Música: Novo Tempo para a Música: o digital, o virtual e o...: GUITARRA DIGITAL Uma novidade recente no mercado de instrumentos musicais é o Misa Digital Guitar , um instrumento experimental , semel...

sábado, 12 de novembro de 2011

Tempo na Música: Ouvir... simplesmente ouvir

Tempo na Música: Ouvir... simplesmente ouvir: Esse post é uma generosa contribuição do Professor Marcelo Petraglia, do site Ouvir Ativo. "Conta a lenda que um discípulo de Tomás...

Tempo na Música: Novo Tempo para a Música: o digital, o virtual e o...

Tempo na Música: Novo Tempo para a Música: o digital, o virtual e o...: GUITARRA DIGITAL Uma novidade recente no mercado de instrumentos musicais é a Misa Digital Guitar , um instrumento experimental , seme...

quinta-feira, 27 de março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

(Des) Construindo conceitos

De acordo com o professor Koellreutter “a função da arte varia de acordo com as intenções da sociedade” (1998, p.189), dito de outra forma, a música é uma linguagem artística fundamentada e organizada culturalmente, portanto, é uma prática social, cujos valores e significados a ela atribuídos, são reflexo do meio ao qual está inserida.

Murray Schafer, escritor e compositor canadense afirma que as mudanças ocorridas no conceito de música no decorrer do século XX estão intimamente relacionados à idéia de paisagem sonora, ou seja, um conjunto de sons que fazem parte de um determinado ambiente.

Com o acelerado processo de industrialização, o mundo sofre uma superpopulação de sons, convivemos cotidiana e passivamente com uma imensa quantidade de informações sonoras, o que tem chamado a atenção de cientistas em várias partes do mundo.

Neste sentido importantes pesquisas são realizadas para primeiro entender a relação entre a pessoa e os sons de seu ambiente e, em segundo lugar, perceber quais as conseqüências para o ser humano quando os sons se modificam.
Schafer, conclui em seus escritos:

Com a sociedade aprendemos como o homem se comporta com os sons e de que maneira estes afetam e modificam o seu comportamento. Com as artes, e particularmente com a música, aprenderemos de que modo o homem cria paisagens sonoras ideais para aquela outra via que é a da imaginação e da reflexão psíquica. (1997 p. 18)

A educação musical, neste sentido, poderá contribuir significativamente para o desenvolvimento do indivíduo, além, de também estimular o ressurgimento, o estudo e a valorização de culturas regionais, globais ou planetárias.

Torna-se importante relatar que numa concepção tradicional de ensino da música, a ênfase recai sobre a reprodução de conteúdos, não sendo valorizado a experimentação ou o trabalho de construção do conhecimento. A música, na maioria das vezes, é considerada no processo de ensino como algo pronto, acabado, sendo reservado ao educando, a função de intérprete, no sentido mais estrito do termo.

O processo de educação musical fica limitado a decorar regras, sinais e símbolos. Ressalta-se também que a criação de tecnologias educacionais para a música ainda é pouco expressiva, haja vista que não temos de forma sistemática nos cursos de licenciatura uma tradição de pesquisa, estudo e reflexão crítica sobre essa temática.

Frente a essa realidade o que diriam Koellreutter e Shafer?
____
KOELLREUTTER, H. J. O centro de pesquisa de música contemporânea da Escola de Música da UFMG: uma nova proposta de ensino musical. In: anais do II Encontro Nacional de Pesquisa em Música. São João Del Rei, Minas Gerais: 1985.

SCHAFER, M. R. A afinação do mundo. São Paulo: UNESP, 2001.
Creative Commons License

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Compondo Possibilidades*

Na contemporaneidade o artista, sensível às mudanças presentes em seu meio, utiliza como recurso de criação os instrumentos que a nova era lhe oferece, ou seja, computadores, softwares, sensores, CD-ROM, sintetizadores e a própria internet, que é um indicativo de mudança no próprio conceito de arte e de produção do objeto artístico.

Convém ressaltar, que as exigências do mundo moderno impulsionam um redimensionamento da ação docente para atender as necessidades da sociedade contemporânea. O que justifica a preocupação de muitos docentes em rever sua prática pedagógica.

Observa-se o surgimento de um discurso preocupado com a relação homem e tecnologia, mas o processo de formação do educador em arte, especialmente o professor de música, ficou à margem destas discussões, que aqui consideramos um desafio a ser superado pelos docentes na educação superior.

Os meios de comunicação social, mídias e multimídias, fazem parte do conjunto das mediações culturais que caracterizam o ensino; como tais, são portadores de idéias, emoções, atitudes, habilidades e, portanto, traduzem-se em objetivos, conteúdos e métodos de ensino. Ora, as possibilidades oferecidas pelas tecnologias da informação e comunicação permitem criar e difundir música de forma antes inimaginável e põem, aparentemente, em questão a necessidade de uma educação musical atrelada aos métodos tradicionais de ensino, no fornecimento dos instrumentos considerados básicos para produção artística.

Verifica-se que tradicionalmente no contexto musical, a ênfase está na simples reprodução de conteúdos, ou seja, a atuação do aluno é reduzida, na maioria das vezes, à memorização de regras e sinais para decodificação de partituras, técnicas de execução ou movimentos necessários para se tocar corretamente um instrumento. (MARTNS, 1998)

O problema em tais posturas, salvo algumas exceções, deve-se ao fato de não valorizarem a expressão e experimentação durante o processo de ensino aprendizagem, tratando a música como um domínio separado das demais atividades pelas quais se conhece a realidade.

Tornar acessível o contato dos indivíduos com o domínio musical, através de exploração de sons e de elaboração de desenvolvimentos musicais, significa apresentar aos mesmos mais uma possibilidade de leitura do mundo, de atuação e de compreensão desse mesmo mundo em suas múltiplas manifestações.

Pontua-se que a estrutura organizacional do currículo exige uma nova concepção para tratar dos conteúdos que se consideram fundamental na formação dos professores de música Desta maneira, as instituições formadoras preocupadas com um perfil profissional mais adequado à exigente sociedade contemporânea, têm desenvolvido algumas ações de reforma curricular que buscam ultrapassar os limites burocráticos e administrativos, visando efetivas mudanças de concepção educacional a médio e longo prazo. (MATEIRO, 2003).

O aluno, futuro professor de música, também deveria ser estimulado a tomar decisões sobre o rumo de suas pesquisas e de suas produções, procurando manter sempre um contato estreito com as Tecnologias da Informação e Comunicação. Esses contatos podem propiciar elementos para estudo e análise dos sistemas de representação articulados aos contextos históricos e culturais, sociais e antropológicos que os envolve. (COUTINHO, 2003)
_________
* Originalmente publicado na Revista científica/ FAP vol. 2. Leia o artigo na íntegra http://www.fapr.br

domingo, 28 de outubro de 2007

Questões problematizadoras

Muito se tem falado do impacto e a influência das tecnologias sobre o homem. Essa posição, aparentemente continua sustentando uma distinção muito antiga entre sociedade de um lado e as técnicas do outro. Como se fosse possível conceber o homem em sua história separarado de seus aparatos técnicos ou de suas tecnologias.


Apesar disso o homem parece arraigado em si mesmo em descompasso com essas mudanças. Nesse caso a operação estética seria uma das vias pela qual a subjetividade humana se abriria ao que nela há de profundamente maquínico, não humano?

Tendo em vista as teorias científicas contemporaneas o mundo deve ser concebido em sua complexidde, não - lineariedade, o espaço é mais que o bi ou o tri-dimencional, é o cyberespaço, o espaço planetário, o espaço de ambientes digitais. Neste contexto, expoentes da literatura - Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, Arnaldo Antunes -, e da música popular brasileira - Adriana Calcanhoto, Lenine, Tom Zé, Chico Science, Zeca Balero e Tom Zé - em sintonia com os avanços tecnológicos, "rompem" com a arte do passado, reavaliando alguns conceitos, o que nos leva a interrogar sobre o papel do artista enquanto gênio criador, e até mesmo a função de espaços consagrados como as galerias, os museus de arte e a função da mídia enquanto instância que homologava um tipo de arte tida como qualificada.

A união entre arte e tecnologia - a tecno-arte - é uma tentativa de humanização da tecnologia por meio da arte ou de tecnologização da arte tendo como base os avanços científicos?

Os atuais avanços tecnológicos propiciam uma virtualização do indivíduo, ou seja, uma potencialização onde os limites do humano não humano se confundem, sendo assim, é possível dizer que a produção poética e musical na década de 90 é uma transcodificação permanente do real, um processo de semiotização não verbal plenamente presente na produção global?

Creative Commons License

domingo, 23 de setembro de 2007

Educação musical: conceitos e pré-conceitos

Não se pode negar o espaço que a música teve e ainda têm na vida dos indivíduos, especialmente os mais jovens. De acordo com Pinto (1998 p. 137), esta atividade chega até a definir culturas: Cultura pop, cultura country, cultura rock etc. entre suas inúmeras funções, ela pode ser associada à expressão de resistência, celebração de raízes culturais, eventos e figuras importantes de uma região.

Contudo, uma investigação no ambiente escolar, sobre como a música é feita, transmitida e recebida pelo público parece-nos um ideal a ser alcançado. Neste sentido, questiona-se:

  • Até que ponto entende-se que o ensino da música proporciona aos alunos, elementos suficientes para uma análise crítica e reflexiva da produção sonora do seu próprio ambiente?
  • Qual é o significado atribuído a educação musical hoje, frente às novas tecnologias da comunicação e da informação?
  • Quais as potencialidades e limitações dessa disciplina no ensino formal?

A música na Grécia era a expressão de um homem livre, fonte de sabedoria e conseqüentemente indispensável para a educação. Vale citar que “educar” para os gregos era mais que a simples transmissão de conhecimentos, pois o objetivo maior era a formação do caráter da pessoa.

Por isso, o ensino da música acompanhava o da ginástica, o primeiro, associado a tudo que fizesse referência à inteligência e o último ao desenvolvimento físico. Buscava-se uma educação plena, equilibrada, que harmonizasse corpo e mente.

Nesse sentido Liane Hentschke (1995) afirma que à música nunca se deu a devida importância, e no contexto da educação escolar ela é considerada uma atividade de menor valor se comparada às outras disciplinas do ensino formal.

Tal preconceito, se justifica porque durante muito tempo associou-se a atividade musical aos aspectos promocionais da escola, ou seja, montagem de repertório para datas comemorativas como páscoa, dia das mães, dos pais, festas juninas, eventos cívicos, natal e muitos outros.

Ressalta-se então, a necessidade de uma prática pedagógica que promova uma reflexão crítica sobre as relações entre música, sociedade e indivíduo, assegurando assim, uma educação musical significativa e relevante.

A ação docente, portanto, não pode ser um ato irresponsável, pois se assim o for, as conseqüências serão terríveis. Neste contexto, a função do educador de um modo geral, e em especial o educador musical, parece ser duplamente desafiadora, haja vista que também precisam ser consideradas, durante o processo de ensino/aprendizagem, as complexas questões da subjetividade de cada homem e mulher, co-participantes na árdua tarefa de reconstruir os caminhos da própria sensibilidade, emoção e intuição.

_________________________________________

PINTO, M. Educação musical como prática social e cidadania. In anais do XI Confaeb – Arte, políticas educacionais e culturais no limiar do século XXI. Brasília: 1998.

HENTSCHKE, L; BEM, L. D. (org.) Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.

Creative Commons License

domingo, 16 de setembro de 2007

Faculdade de Artes do Paraná

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Século XXI: Novos desafios, antigas posturas

O século XXI apresenta novos desafios para a educação musical, pois a conjuntura social, política, econômica e cultural globalizada e informatizada, traz consigo características dinâmicas, interativas e complexas, portanto, os processos pedagógicos envolvidos na produção do conhecimento devem ser igualmente abertos, dinâmicos e criativos, desafiando-nos a buscar novas posturas pedagógicas em meio a esse complexo contexto sócio-cultural.

Aprender a agir a partir de um novo referencial teórico não é uma tarefa fácil e cômoda, especialmente se considerarmos a maneira rígida como fomos formados e o congelamento das estruturas educacionais. Inovar é atuar pedagogicamente em novas bases, isso exige profunda mudança de mentalidade, o que é difícil, especialmente para aqueles cuja prática docente está
a-fundada em teorias ultra-passadas. Uma prática docente inovadora, não pode estar à margem dos avanços tecnológicos ou muito menos limitada a ela, há que se promover um equilíbrio, o que significa dizer que o professor de música em especial, também pesquisador e produtor cultural deve preservar atitudes éticas, criteriosas e responsáveis durante o processo de construção do conhecimento.

Em vez de enfatizar conteúdos, resultados, quantidades de noções, informações e conceitos a serem memorizados, repetidos e copiados, acredita-se que a produção do conhecimento, também deva estar pautada em uma metodologia voltada para a qualidade do processo de aprendizagem, que valorize a pesquisa, a análise e a produção de material didático, o que implica programas mais flexíveis e adaptáveis, respeitando-se ainda, o ritmo individual, grupal e o processo de assimilação/ acomodação do conhecimento.

Ora, todo fazer pedagógico nasce de um sonho e, o primeiro movimento desse sonhar pedagógico é a idealização: possibilidade de imaginar algo novo, denunciar uma realidade - a realidade vivida - tendo em vista uma outra realidade - a realidade projetada/ sonhada.

Creative Commons License

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Voki for web



Get a Voki now!


O Voki possibilita criar uma personagem com as suas características pessoais ou se preferir um animal de sua preferência. Sua voz, pode ser gravada diretamente pelo site ou enviada por meio de upload. O site oferece recursos para escolher cor da pele, cabelos, roupas, acessórios e paisagem de fundo, gerando inclusive um código html que pode ser copiado e inserido em seu site ou blog, permitindo dessa forma a visualização da animação realizada. Que tal aproveitar e criar o seu? O próprio voki criado já indica o link de cadastro ou acesse o http://www.voki.com essa dica não é mérito meu mas da professora Mary da página vivência pedagógica.